Sei q isso ja faz muito tempo mas me esbarrrei com essa materia na internet, texto de Bruno Gonçalves
O lançamento no    Japão: 
O lançamento no    Japão ocorreu em 
25 de Novembro de    1998. 
Esse foi o maior    lançamento de um videogame 
(com 150.000    consoles vendidos em três dias) até a chegada do Ps2(com 980.000    consoles vendidos no primeiro dia) certo? 
Bem, sim e não, pois    depois disso o mercado nipônico ficou sem o console até a metade de    Dezembro, o que em maior ou menor escala ocasionou certa perda de    interesse. 
A Sega simplesmente    não conseguiu entregar tantos videogames quanto ela queria. 
Sem falar da    pré-venda que teve que ser cancelada pelo mesmo motivo: falta de    consoles. 
Mesmo assim o    lançamento foi um sucesso. 
O lançamento nos    Estados Unidos: 
O lançamento nos    Estados Unidos foi ainda melhor do que no Japão com 300.000 unidades    vendidas, depois de pesada campanha publicitária (ela patrocinou o VMA    da Mtv americana sozinha e incessantemente anunciou o Dreamcast nos    intervalos). 
Outro lançamento bem    sucedido. 
O lançamento europeu    também foi excelente. 
Pós lançamento no    Japão: 
Aqui as coisas    começam a ficar ruins já que a projeção da Sega era de vender 1.000.000    de unidades até o fim do ano fiscal no Japão (fim de Março de 1999) e só    tinham vendido 800.000 apesar de que o único motivo para não alcançar a    projeção foi a incapacidade de produzir os consoles, mas ainda assim não    era o que eles esperavam. 
Depois da euforia    inicial pelo console as vendas esfriaram bastante e o console vendia    apenas 3000 unidades por semana contra 1000 do N64 e de 300 a 500 do    Playstation 1. 
Ainda no Japão temos    outros problemas: a internet nunca decolou no país porque eles têm taxas    telefônicas altas (mesmo para o padrão de vida deles) e o Dreamcast não    conseguiu mudar isso enquanto não começaram os jogos (nessa época só    navegação e nada de jogos on-line). 
Pós lançamento    nos Estados Unidos: 
No primeiro mês de    vendas a Sega conseguiu vender 518.000 consoles. No começo de Novembro    já eram 750.000 vendidos e no fim de 1999 já eram um milhão de consoles,    nesta taxa a Sega esperava vender dois milhões de consoles no fim de    Março mas infelizmente isso não aconteceu. 
A mesma coisa    aconteceu nos Estados Unidos depois da euforia inicial do lançamento as    vendas esfriaram muito. 
E o fato de o    Dreamcast ainda não ter uma rede para jogos on-line o prejudicou    bastante. 
O que a Sega fez    certo: 
A Sega acertou em    cheio na linha de lançamento para o seu Dreamcast com vários títulos    bons no Japão e principalmente nos Estados Unidos. 
A melhor relação de    jogos bons X ruins da história (coisa que nem o Playstation2 chegou    perto com a sua linha de jogos meia boca para o lançamento e demora para    a chegada dos jogos "de verdade" como GT3, MGS2, GTA3 e outros).    
A melhor taxa de    lançamentos por mês no começo do console. 
Uma incrível    quantidade de jogos inovadores e divertidos da própria Sega (Sonic,    Crazy Taxi, Jet Set Radio, Seaman e outros) e outras 3rd party,    principalmente a Capcom, que foi a softhouse que mais apoiou o    Dreamcast. 
O preço de seu    aparelho era baixo. 
Seu videogame era    muito mais poderoso do que qualquer aparelho da época. 
O acesso a internet    era um atrativo. 
Lançar o Dreamcast    antes do Playstation 2(pois seria impossível competir diretamente contra    o Titan da Sony). 
O que a Sega fez    errado: 
A data de lançamento    do console foi uma benção e também uma maldição já que ele pôde ter um    bom tempo de vantagem sobre o Playstation2, mas a tecnologia é mais    benevolente com aqueles que têm paciência e o Playstation2 é um aparelho    mais poderoso por ter demorado mais para sair. 
No lançamento    americano a rede de jogos pela internet ainda não estava disponível. E    só ficou disponível 1 ano depois, os adaptadores de banda larga eram    raros. 
O modem de 56K não    era o ideal para jogos pela NET e a Sega of America chegou a brigar por    adaptador de banda larga embutido, mas a matriz no Japão não permitiu.   
A falta de uma arma    (???) da Sega para jogar The House of The Dead II nos Estados Unidos foi    uma coisa muito criticada por lá. 
A parceria com a    Microsoft para desenvolver uma versão do Windows CE pode parecer uma boa    parceria já que uma das causas da falha do Saturn era a sua complexidade    para programar e o Windows é a plataforma mais fácil e com mais    ferramentas de apoio. Essa parecia a escolha ideal, mas não foi, já que    o Windows CE era muito lento e todas as grandes desenvolvedoras que    tinham as condições preferiam programar para o Dreamcast direto sem usar    o Windows (será que não foi sabotagem, pois a Ms provavelmente já tinha    planos para lançar seu próprio console à época), por isso são raros os    games em que aparece o logo do Windows CE. Mas ainda assim o videogame é    extremamente fácil para se programar. 
Por que deu    errado: 
Finalmente chegamos    ao ponto principal da questão então vamos primeiro ver o passado da Sega    já que ele é em grande parte responsável pela trajetória infeliz do    Dreamcast. 
Na metade do da    década de 90 a Sega lança seu videogame de 32-bits; o Sega Saturn, um    console que foi feito para ser o melhor videogame para jogos 2D, isso    mesmo polígonos não estavam nos planos da Sega, mas que foi forçado a    "virar" um videogame para 3D com o inesperado lançamento do Playstation    com mais poder e mais facilidade em desenvolver do que o Saturn e a    política agressiva da Sony em relação ao lançamento de jogos e apoio da    Square ao Playstation (foi o que decidiu a guerra Playstation X Sega    Saturn, pelo menos no Japão). 
Com os bolsos cada    vez mais vazios a Sega se manteve como pode. 
Os desenvolvedores    não apoiavam mais a Sega por causa das dificuldades em programar para o    Saturn e mais os fortes rumores que ela não entrega os melhores Kits de    desenvolvimento para as empresas 3rd party (por isso seus jogos teriam    gráficos e velocidade melhores do que os outros). 
Agora voltando à    época do lançamento. 
Existe um pensamento    lógico que costumava reger a indústria de jogos eletrônicos que é: se    você tem um bom hardware, suporte de vários desenvolvedores e bons    softwares a imprensa fala bem de você e os consumidores compram seus    produtos então você tem mais dinheiro para investir em mais jogos.   
Deveria ter    funcionado, mas não foi bem assim apesar de a Sega ter a maior relação    de jogos bons contra ruins e a maior seleção de jogos bons na estréia do    que qualquer outro videogame ela foi amplamente ignorada na mídia    especializada americana. 
Isso somado ao fato    que muitos proprietários de Playstation achavam que não valia a pena    gastar duzentos dólares em um Dreamcast só por causa de alguns jogos    melhores, gráficos melhores e a promessa distante de jogos on-line    estancaram as vendas do console e dos jogos. 
Ferrari F355, por    exemplo, apesar de ótimas avaliações nas principais revistas do Japão,    vendeu no primeiro mês menos de 20.000 unidades contra mais de 273.000    unidades de Mario Party em sua primeira semana ou as mais de 2.470.000    de unidades de Final Fantasy IX. 
Shenmue cujas vendas    tinham a previsão de passar de 2.000.000 de unidades só para cobrir o    custo de produção de 16.000.000 dólares lutava para passar a marca de    1.000.000 de unidades. 
A base instalada de    Playstation 1 já estava na casa dos 50.000.000 de consoles e do N64 em    20.000.000 então ninguém realmente esperava que os jogos vendessem tanto    quanto os desses consoles, mas eles vendiam bem menos do que deveriam,    mesmo para um console novo. 
Os desenvolvedores    gostavam muito do Dreamcast ele era poderoso e extremamente fácil de    desenvolver, principalmente quando comparado com o Ps2, mas as    publicadoras, ou seja, as empresas que custeiam a produção dos jogos e    depois cuidam do marketing e da distribuição, não estavam nada contentes    com os números dos jogos de Dreamcast então era quase impossível    encontrar uma empresa para publicar jogos para o injustiçado console.   
A Sega ainda perdia    com cada console vendido e precisava compensar com a venda de software    que não estava indo muito bem. 
A empresa na    situação de crise que se encontrava desenvolvia ótimos jogos mas não    podia fazer as muito necessárias propagandas. 
Como bem disse um    dos redatores da IGN.com os jogadores de verdade parecem estar sumindo,    pois poucos viram a qualidade e o as possibilidades do Dreamcast e foram    pelo nome Playstation, que é realmente um nome poderoso, mas não    justificava virar as costas a um videogame como o Dreamcast ou a uma    companhia como a Sega, mas o passado é passado. 
A Sega tentou uma    aproximação diferente e separou as sua AMs (como a AM2) em várias    companhias diferentes: 
   AM1 > Wow 
   AM3 > Hit Maker (Virtual On: Oratorio    Tangram) 
   AM4 > Amusement Vision    
   AM5 > Sega Rosso (Daytona USA 2)    
   AM6 > Smile Pit (Jet Set Radio)    
   AM7 > Over Works (Skies of Arcadia)   
   AM8 > Sonic Team (Sonic Adventure)    
   AM9 > United Game Artists (Space Channel    5) 
A AM2 provavelmente    não mudou de nome por que é um nome conhecido. 
Essas empresas    tinham que dar lucro não importando como e aí é que começaram as    conversões para Playstation2, mas isso realmente não importava já que os    jogos que estavam sendo convertidos já haviam sido lançados para o    Dreamcast 18 meses antes então todo o potencial de vendas já havia se    esgotado, a Sega a essa altura pretendia ser como a Snk foi,    desenvolvendo bons jogos para seu console e depois de vender tudo que    pudesse convertê-lo para outras plataformas. 
A Sega declarou que    para o Dreamcast ser auto sustentável ele precisaria ter uma base    instalada de 3.000.000 de consoles só nos Estados Unidos antes da    chegado do Playstation2, mas infelizmente isso não foi alcançado. Mesmo    com a jogada inteligente da Sega no final da vida do Dreamcast de dar o    console como brinde para quem fizesse a assinatura da internet do    Dreamcast por dois anos o número não chegou lá (já que com essa oferta    nem a Sony podia competir). 
Chegou a um ponto em    que a Sega simplesmente não podia mais agüentar, um ponto em que o    Playstation2 alcançou uma liderança tão distante que cortes no preço já    não adiantavam, novos jogos já não adiantavam, promoções já não    adiantavam, o console já tinha morrido para o público americano e a Sega    teve que tornar isso oficial, então o Dreamcast "morreu" em 31 de Março    de 2001. 
O Sega Saturn    merecia falhar com seu sistema complexo e as estratégias erradas da    Sega. 
O Nintendo 64 também    não foi um grande sucesso por causa de sua dificuldade para programar e    seus cartuchos caros e com baixa capacidade de armazenamento.    
Mas com o Dreamcast    a Sega acertou em cheio, jogou o melhor que pode com o que tinha nas    mãos e ainda assim perdeu, o Dreamcast tinha tudo; poder, jogos,    internet, desenvolvedores fortes que o apoiavam e ainda assim falhou.   
Todos esses fatores    foram os responsáveis pela morte do Dreamcast, mas o principal foi o    público que não deu ao console a atenção devida e nenhuma chance contra    o Playstation2. 
É muito triste que o    futuro do Dreamcast tenha sido determinado pelo passado da Sega.    
Esse é um resumo da    trajetória desse que foi com certeza o console mais injustiçado da    história. 
Falou pessoal, esse    texto foi resultado de muita pesquisa e tempo do meu escasso tempo    livre, então gostaria de opiniões e que se alguém quiser copiar por    qualquer razão pelo menos que credite a minha pessoa. 

 
cara, ótimo o texto, otimo mesmo.
ResponderExcluirparabens1
noss
ResponderExcluirTexto muito bom
parabens pela pesquisa foi otima
barabens gostei muito
ResponderExcluirEstou emocionado, vlw msm por este apoio, talvez um dia a SEGA enchergue isto e perceba q os jogadores evoluíram e façam o dreamcast 2 e refaça a maioria dos jogos do primeiro!!!
ResponderExcluirdreamcast forever!!
ResponderExcluirAcho que o maior problema mesmo foi a sony afinal o sega saturno era mais dificil de programar que o playstantion e as empresas resolveram usar o console agora o pior foi o playstantion 2 nem chegou perto do dreamcast vc via pelo resident code verone olha a puta diferenca aliais nada de pirata veja com os 2 originais os falsificados do dream perde graficos (muito mas muito)
ResponderExcluirto triste
ResponderExcluira sega errou em nao colocar de DVD, no brasil infelizmente os aparelhos que vendem sao os que tem os jogos mais pirateados, se o dremcast com DVD caisse na graça do povo , ja era ,iria vender muito mais e no futuro os jogos para dreamcast seriam melhores devido as produtores explorarem o aparelho ai meus amigos talvez o play2 nao serio tao absoluto, vejam o que o X-box 360 fez com o play 3
ResponderExcluirMaravilhosa pesquisa, sou um colecionador de videgames o meu prifirido até hoje é o Dream...
ResponderExcluirmas as letras poderiam ser mais escuras para facilitar a visualização. Parabéns pelo seu trabalho de pesquisa MaskarenzzO
o maior problema é q nada pode se comparar a estados unidos no caso a sega era o japao
ResponderExcluirValew pelos comentarios o dreamcast tambem é o meu console favorito até hj, o meu esta guardado porque parou de funcionar, mais vaio ficar na minha estante para sempre ;)
ResponderExcluireu tive um amor a primeira vista com o Dreamcast, e isso dura até hoje. Tenho outras consoles como Xbox 360 e outros mais clássicos, mas o Dreamcast sempre será o GRANDE para mim. Não tenho um por enquanto, mas estou a procura de um para acrescentar em minha coleção e claro, ser o ESTRELINHA da estante, Obrigado pelo texto Maskarenzzo, estava ótimo !!
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